Uma narrativa ficcional, assim como nos romances ou filmes, deve ser bem estruturada. Esse tipo de texto é composto por três atos. O primeiro ato apresenta a personagem principal, sua vida pacata, simples, sem grandes emoções. O segundo ato é o dobro do tamanho do primeiro e terceiro atos, tanto que é dividido em duas partes. Nessa primeira metade são apresentados os primeiros desafios que a personagem principal enfrentará, momento em que a vida dessa personagem vira de cabeça para baixo e novas personagens aparecem. Isto segue até que uma falsa vitória ou falsa derrota aconteça. A segunda metade do segundo ato apresenta desafios mais intensos, desafios que mexem com o psicológico da personagem principal, seus maiores medos entram em cena, de forma que a personagem pensa em desistir. Isto segue até que uma grande decisão deverá ser tomada. O terceiro ato é o momento da decisão, da grande batalha, quando a personagem principal precisa vencer, seja um inimigo, seja um medo (por exemplo).
Na educação básica, especificamente na disciplina de Língua Portuguesa, deve-se ensinar diversos temas, visando sempre à prática, o saber fazer, pois somente sendo ativo é que a aprendizagem será efetiva. Então é colocando a mão na massa, como dizem, que se aprender realmente.
Uma das práticas que é muito importante na escola é saber se expressar, não apenas a opinião, mas desenvolver a habilidade de transpor as ideias para o papel de forma organizada, clara e (ouso adicionar) de forma interessante.
Assim, buscando atingir esse objetivo, como professor propus em classe uma produção textual (um conto), em que a narrativa se passasse em uma praia e houvesse um romance.
Em conjunto com a turma, foi traçado um roteiro (a título de sugestão/guia) com o passo a passo das ações macro, de forma que os alunos percebessem a importância da roteirização, da organização da escrita, principalmente para que não aconteça a perda do referente.
Como forma de incentivar a produção escrita, eu sempre procuro realizar as propostas lançadas, para mostrar que não é difícil, principalmente porque o roteiro é elaborado pelos alunos e estes veem na minha escrita um desafio deles para mim.
Desta forma, convido você a ler o conto que escrevi baseado nas ideias construídas em classe. Boa leitura!